Os
tratados, pacotes, programas e medidas que foram implementadas desde o
Pós-Produtivismo da Política Agrícola Comum foram um incontornável auxílio no
progresso dos desenvolvimentos rural um pouco por toda a Europa. CARVALHO
referiu na sua obra (2012: 9) que a aplicação desta política diferenciada nas
suas iniciativas e destinatários deverá sedimentar uma ruralidade com mais
dignidade e qualidade de vida a médio-longo prazo e contribuir para
salvaguardar e valorizar recursos estratégicos do ‘mundo’ rural como o caso do
património cultural.
A
população Portuguesa, vivendo num país tradicionalmente rural e geograficamente
pequeno, não pode viver deslocada e “refugiada” em espaços demasiadamente
concentrados como as grandes cidades. Na minha opinião, concluo que a contínua
verificação dessa realidade revela desbaratamento e esbanjamento de territórios
silvícolas habitáveis que não só poderiam ajudar à produtividade como em
simultâneo poderiam ajudar a prevenir e diminuir o grande flagelo das épocas
altas no território Português: os incêndios florestais.
Aliado ao
desenvolvimento de todos os meios que se verificaram até hoje e foram abordados
neste trabalho, a noção de sustentabilidade surge com um carimbo de futuro
baseado em práticas do passado, através da adopção de técnicas e posturas de
salvaguarda ambiental, de preservação ou renovação de infra-estruturas com um aproveitamento
extremo dos benefícios monetários provenientes dos pacotes comunitários. Fica
patente que, tendo em conta o caso prático dos moinhos da Ribeira da Bouçã, com
poucos recursos e de forma relativamente sustentável,
é possível valorizar de forma extremamente positiva as rotas e lugares rurais.
in 'A sustentabilidade dos programas de desenvolvimento Rural: os pacotes comunitários e as suas aplicações internas', Geografia da Europa II, 2014, Universidade de Coimbra
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