segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Síntese conclusiva: Desenvolvimento Rural Europeu em Portugal


Os tratados, pacotes, programas e medidas que foram implementadas desde o Pós-Produtivismo da Política Agrícola Comum foram um incontornável auxílio no progresso dos desenvolvimentos rural um pouco por toda a Europa. CARVALHO referiu na sua obra (2012: 9) que a aplicação desta política diferenciada nas suas iniciativas e destinatários deverá sedimentar uma ruralidade com mais dignidade e qualidade de vida a médio-longo prazo e contribuir para salvaguardar e valorizar recursos estratégicos do ‘mundo’ rural como o caso do património cultural.
A população Portuguesa, vivendo num país tradicionalmente rural e geograficamente pequeno, não pode viver deslocada e “refugiada” em espaços demasiadamente concentrados como as grandes cidades. Na minha opinião, concluo que a contínua verificação dessa realidade revela desbaratamento e esbanjamento de territórios silvícolas habitáveis que não só poderiam ajudar à produtividade como em simultâneo poderiam ajudar a prevenir e diminuir o grande flagelo das épocas altas no território Português: os incêndios florestais.
Aliado ao desenvolvimento de todos os meios que se verificaram até hoje e foram abordados neste trabalho, a noção de sustentabilidade surge com um carimbo de futuro baseado em práticas do passado, através da adopção de técnicas e posturas de salvaguarda ambiental, de preservação ou renovação de infra-estruturas com um aproveitamento extremo dos benefícios monetários provenientes dos pacotes comunitários. Fica patente que, tendo em conta o caso prático dos moinhos da Ribeira da Bouçã, com poucos recursos e de forma relativamente sustentável, é possível valorizar de forma extremamente positiva as rotas e lugares rurais.



in 'A sustentabilidade dos programas de desenvolvimento Rural: os pacotes comunitários e as suas aplicações internas', Geografia da Europa II, 2014, Universidade de Coimbra

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Surpresa

Os melhores momentos são os inesperados, onde, ausentes de expectativa positiva, nenhum dos intervenientes aguarda que algo aconteça. Os teus lábios, aquela chuva, aquele mar, aquele entrelaçar de mãos e aqueles grãos de areia gravados na nossa roupa foram as testemunhas da suprema felicidade, inquestionável como as provas de um «crime» perfeito que não colocava em sossego o meu coração. Tudo isso era tão teu e tão nosso.
Sim: foi fugaz e foi breve. Curto mas belo, como a própria vida. Porém, garanto-te que saboreei cada beijo, cada abraço teus como se fossem as últimas coisas a levar comigo do Universo.

Trarei este dia no meu coração, junto a todas as outras memórias tuas...

msc, doisdooitodedoismilequatorze