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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Síntese introdutória: Terrorismo desde anos 90

O conceito de terrorismo é explicativo por qualquer individualidade da nossa contemporaneidade  particularmente caso se trate de alguém que tenha vivido / presenciado os anos mais intensos do terrorismo no Mundo. Para isso, necessita-se que esse “alguém” saiba indicar os mais evidentes exemplos de terrorismo, particularmente os mais mediáticos desde os anos 90 até o tempo em que vivemos.
Pois bem, a forma mais correcta de caracterizar a palavra terrorismo é ir consultar os seus significados aos dicionários:

                ‘ Terrorismo:  1. Uso ou a ameaça de violência com o objetivo de atemorizar um povo e enfraquecer a sua resistência através do assassinato, bombardeio e sequestro. 2. Sistema governamental que impõe, por meio de terror, os processos administrativos e ideológicos sem respeito aos direitos e às regalias dos cidadãos. 3. Acto de violência contra um indivíduo ou uma comunidade.

Posto isto, a explicação que qualquer pessoa atribui a este fenómeno não é o seu conceito puro, mas, curiosamente, a definição pessoal e infundada que é o fruto dos testemunhos de uma série de acontecimentos vividos. A título exemplificativo: muitas pessoas no nosso Mundo irão definir ou relacionar imediatamente as palavras Terrorismo ou Atentados com as organizações terroristas mais mediáticas tais como “Al Qaeda”, “Hezbollah” as “Jihad” ou “ETA”... Na verdade e apesar de estas organizações terem sido responsáveis por alguns atentados, elas são apenas uma fracção da imensa panóplia que são todas as outras organizações terroristas espalhadas pelo Mundo e não apenas por uma fragmentada secção instável do Mundo como é o Médio Oriente. Além do mais, o terrorismo não se restringe aos actos que uma organização independente utiliza. É igualmente considerado terrorismo o exercitar da repressão e da retirada de direitos aos cidadãos pelos seus próprios governos! Conclui-se, portanto, alguns países da Europa incluindo Portugal já viveram num similar sistema interno de Terrorismo durante os seus respectivos anos de repressões, ditaduras e ditadores.


in 'Terrorismo Internacional (Anos 90 como impulso)', História do Tempo Presente, 2013, Universidade de Coimbra

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Discurso/Opinião - Império Cultural Português

(Dirijo-me e congratulo a plateia)

O povo Português, o nosso povo.
Somos famosos por valores de humildade, respeito, solidariedade e recepção. Fazemo-lo por instinto, fazemo-lo por experiências enquanto colectivo, característicos de um povo virado desde as suas raízes para a emigração. Estas características já fazem parte do nosso 'ADN' enquanto grupo. Contudo, tudo isto vê-se ameaçado por um único fenómeno prejudicial: o excessivo individualismo.
O ideais de colectividade e afectividade dos Portugueses é, por um lado, algo importante e característico. Por oposição, o Mundo caminha e adopta um diferente sentido, liderados pelos poderosos países do Ocidente. A título exemplificativo refira-se o desastroso episódio ocorrido na central nuclear de Fukoshima, no Japão, onde o povo Japonês agiu e se debateu colectivamente e de uma forma ordeira, em prol do colectivo.
Questiono-me: seriam os países Ocidentais e ditos "avançados" (incluindo Portugal) capazes de reagir de igual forma perante as mesmas circunstâncias adversas? Não, garantidamente.
Os ideais liberalistas, na sua generalidade e ao longo das décadas em que vem proliferando, têm-se manifestado positivos em diversas perspectivas, tais como Socialmente ou Politicamente. Porém, recentemente, esta tese tem sido posta em causa devido às graves circunstâncias económicas mundiais. Posso afirmar que o Liberalismo está a sofrer a outra "face da moeda", a face negativa deste ideal político.
Portugal não é excepção e arrisca-se a perder grande parte da sua identidade tradicional, aquilo a que denomino de "soberania cultural" para o Liberalismo e ideais individualistas e daqueles que olham apenas para o seu umbigo, cópias químicas das gigantes sociedades capitalistas.
Em suma, concluo e afirmo que o individualismo está a corromper a tradição e bons costumes caracterizadores do Povo Português, que se vêem substituídos por ideais de atropelo da sociedade Portuguesa que já existiu e da qual ainda existem vestígios em prol de uma supremacia individual. Será este um 'mal necessário'?

(agradeço e retiro-me)