O
conceito de terrorismo é explicativo por qualquer individualidade da nossa contemporaneidade particularmente caso se trate de alguém que tenha vivido /
presenciado os anos mais intensos do terrorismo no Mundo. Para isso, necessita-se
que esse “alguém” saiba indicar os mais evidentes exemplos de terrorismo,
particularmente os mais mediáticos desde os anos 90 até o tempo em que vivemos.
Pois bem, a forma mais correcta de caracterizar a palavra terrorismo é ir
consultar os seus significados aos dicionários:
‘ Terrorismo: 1. Uso ou a ameaça de
violência com o objetivo de atemorizar um povo e enfraquecer a sua resistência
através do assassinato, bombardeio e sequestro. 2. Sistema governamental
que impõe, por meio de terror, os processos administrativos e ideológicos sem respeito aos
direitos e às regalias dos cidadãos. 3. Acto de violência contra um
indivíduo ou uma comunidade. ’
Posto isto, a explicação que qualquer pessoa atribui a este fenómeno não é o
seu conceito puro, mas, curiosamente, a definição pessoal e infundada que é o
fruto dos testemunhos de uma série de acontecimentos vividos. A título
exemplificativo: muitas pessoas no nosso Mundo irão definir ou relacionar
imediatamente as palavras Terrorismo ou Atentados com as organizações
terroristas mais mediáticas tais como “Al
Qaeda”, “Hezbollah” as “Jihad” ou “ETA”... Na verdade e apesar de estas organizações terem sido
responsáveis por alguns atentados, elas são apenas uma fracção da imensa
panóplia que são todas as outras organizações terroristas espalhadas pelo Mundo
e não apenas por uma fragmentada secção instável do Mundo como é o Médio
Oriente. Além do mais, o terrorismo não se restringe aos actos que uma
organização independente utiliza. É igualmente considerado terrorismo o
exercitar da repressão e da retirada de direitos aos cidadãos pelos seus
próprios governos! Conclui-se, portanto, alguns países da Europa incluindo
Portugal já viveram num similar sistema interno de Terrorismo durante os seus
respectivos anos de repressões, ditaduras e ditadores.
in 'Terrorismo Internacional (Anos 90 como impulso)', História do Tempo Presente, 2013, Universidade de Coimbra
Este é o meu recanto. Aqui exponho as minhas produções escritas, os meus pensamentos, pontos de vista e relatórios sobre os mais variados temas, indo desde a Literatura ao Amor passando pelo Mundo na sua generalidade. São estes os reflexos simples de um jovem estudante de Letras.
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Síntese introdutória: Terrorismo desde anos 90
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Discurso/Opinião - Império Cultural Português
(Dirijo-me e congratulo a plateia)
O povo Português, o nosso povo.
Somos famosos por valores de humildade, respeito, solidariedade e recepção. Fazemo-lo por instinto, fazemo-lo por experiências enquanto colectivo, característicos de um povo virado desde as suas raízes para a emigração. Estas características já fazem parte do nosso 'ADN' enquanto grupo. Contudo, tudo isto vê-se ameaçado por um único fenómeno prejudicial: o excessivo individualismo.
O ideais de colectividade e afectividade dos Portugueses é, por um lado, algo importante e característico. Por oposição, o Mundo caminha e adopta um diferente sentido, liderados pelos poderosos países do Ocidente. A título exemplificativo refira-se o desastroso episódio ocorrido na central nuclear de Fukoshima, no Japão, onde o povo Japonês agiu e se debateu colectivamente e de uma forma ordeira, em prol do colectivo.
Questiono-me: seriam os países Ocidentais e ditos "avançados" (incluindo Portugal) capazes de reagir de igual forma perante as mesmas circunstâncias adversas? Não, garantidamente.
Os ideais liberalistas, na sua generalidade e ao longo das décadas em que vem proliferando, têm-se manifestado positivos em diversas perspectivas, tais como Socialmente ou Politicamente. Porém, recentemente, esta tese tem sido posta em causa devido às graves circunstâncias económicas mundiais. Posso afirmar que o Liberalismo está a sofrer a outra "face da moeda", a face negativa deste ideal político.
Portugal não é excepção e arrisca-se a perder grande parte da sua identidade tradicional, aquilo a que denomino de "soberania cultural" para o Liberalismo e ideais individualistas e daqueles que olham apenas para o seu umbigo, cópias químicas das gigantes sociedades capitalistas.
Em suma, concluo e afirmo que o individualismo está a corromper a tradição e bons costumes caracterizadores do Povo Português, que se vêem substituídos por ideais de atropelo da sociedade Portuguesa que já existiu e da qual ainda existem vestígios em prol de uma supremacia individual. Será este um 'mal necessário'?
(agradeço e retiro-me)
O povo Português, o nosso povo.
Somos famosos por valores de humildade, respeito, solidariedade e recepção. Fazemo-lo por instinto, fazemo-lo por experiências enquanto colectivo, característicos de um povo virado desde as suas raízes para a emigração. Estas características já fazem parte do nosso 'ADN' enquanto grupo. Contudo, tudo isto vê-se ameaçado por um único fenómeno prejudicial: o excessivo individualismo.
O ideais de colectividade e afectividade dos Portugueses é, por um lado, algo importante e característico. Por oposição, o Mundo caminha e adopta um diferente sentido, liderados pelos poderosos países do Ocidente. A título exemplificativo refira-se o desastroso episódio ocorrido na central nuclear de Fukoshima, no Japão, onde o povo Japonês agiu e se debateu colectivamente e de uma forma ordeira, em prol do colectivo.
Questiono-me: seriam os países Ocidentais e ditos "avançados" (incluindo Portugal) capazes de reagir de igual forma perante as mesmas circunstâncias adversas? Não, garantidamente.
Os ideais liberalistas, na sua generalidade e ao longo das décadas em que vem proliferando, têm-se manifestado positivos em diversas perspectivas, tais como Socialmente ou Politicamente. Porém, recentemente, esta tese tem sido posta em causa devido às graves circunstâncias económicas mundiais. Posso afirmar que o Liberalismo está a sofrer a outra "face da moeda", a face negativa deste ideal político.
Portugal não é excepção e arrisca-se a perder grande parte da sua identidade tradicional, aquilo a que denomino de "soberania cultural" para o Liberalismo e ideais individualistas e daqueles que olham apenas para o seu umbigo, cópias químicas das gigantes sociedades capitalistas.
Em suma, concluo e afirmo que o individualismo está a corromper a tradição e bons costumes caracterizadores do Povo Português, que se vêem substituídos por ideais de atropelo da sociedade Portuguesa que já existiu e da qual ainda existem vestígios em prol de uma supremacia individual. Será este um 'mal necessário'?
(agradeço e retiro-me)
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