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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sentimento

Permitam-me continuar.
Quero ouvir a melodia,
fugir à melancolia,
sentir cada ventania
e ver o sol com as nuvens a esbracejar.

Fecho os olhos.
Mas... está escuro,
e o tempo está frio.
Tudo está vazio.
Tudo é vazio.

Nuvens em Agosto...
Que chova, que chova tudo -
lavem-me a alma
e mudem-me de Mundo.

Sentir os sentidos; o sentimento...
tão pequeno mas tão grande.
Lágrimas; destino; sangue.
Para quê tanto sofrimento? 
 
Empobreçam-me,
roubem-me,
tirem-me tudo. 
Menos o que é puro:
o sentimento.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Breve 'autopsicografia'

Não sou feliz correndo na incerteza de uma vida fugaz. Isto? É somente uma estrada em que a infinidade que transpira é apenas fogo de vista. Mais do que viver na apatia do presente, reflito acerca de um hipotético e representativamente desinteressante Futuro. Receio-o, assim como a ilusão. Apenas nele, no Futuro, se vislumbra uma luz, e é para ela que, ofegante e agastado, jamais desistirei de correr.
Sou, em simultâneo, uma criança que não brinca e um idoso que chora.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ultimato ao Homem

Vivo na Terra. Mundo hipócrita, em que se exigem atitudes intrínsecas à humanidade que eu e todos os meus conterrâneos partilhamos. Sim sou humano. Mas... lá nada vês senão julgamentos, precipitações, pré-juízos. A toda a hora acontece, garanto. Vivo num lugar onde os seus habitantes destroem cada vez mais aquilo que lhes dá vida e matam os seus progenitores. Raiva e nojo imperam. Naquele lugar e em mim, logicamente por divergentes motivos.
Se isso não bastasse, em boa verdade todos julgam viver num "paraíso", lugar único e singular em todo o Universo. Lá todos são completos e dotados da maior e inimaginária perfeição. Deixo um resumo:

"Quem sou eu?
BRANCO! - diz o negro:
ATEU! - afirma o padre;
XENÓFOBO - aponta o judeu"

Não há consenso nesse planeta, em que todos deveriam ser aceites diferentes e na realidade todos pretendem ser iguais. A causa disto? Eu respondo: Dinheiro/Riquezas.
Esses são os bens mais valiosos do meu Planeta. Todo o tipo de afectos, sentimentos e bom senso que deveriam imperar na nossa raça são 'atropelados' quando confrontados com ele.
Sublinho que a minha espécie tem o dom da inteligência mas, pelo que concluo, não a usa para o que ela é suposto ser utilizada.

Porque estou a criticar se faço parte deste sistema? Porque apesar de apoiar a raça que me acolhe sei constatar os seus defeitos e critico-a com a finalidade de adoptar uma causa, um ideal totalmente diferente e que deveria existir no meu Planeta. Ele precisa da mudança.
De facto sou um simples jovem, aparentemente igual a biliões similares a mim. Aparentemente. Sou diferente em não pretender ver cada Humano e cada alma para seu lado, privados de tudo e todos. Sou o ser-humano que pede para que todos naquele meu planeta acordem, uma vez que nada nem ninguém no Universo é imaculado e vós, sejais a entidade que forem, o sabem: todos os amigos, todos os familiares e todos os homens e mulheres neste espaço... todos erram. E exigir por não errar é fazer um pedido d'uma utópica sobre-humanidade, inalcançável e irrealizável no meu Mundo e quiçá em todo o Universo.
Desejava que a minha raça acabasse com todo esse tipo de 'baixezas' que tem feito desde os seus primórdios. Anseio que ela acorde desse tão profundo limbo, de onde não parece despertar, caminhando a passos largos para a autodestruição. Sonho com o fim do ódio, de guerras e da inveja que a cada situação e no dia a dia envenena aquele tão belo planeta. Quero que vivam, quero que cultivem o bem estar de toda a minha civilização e que promovam o direito (e dever) a usufruir da dádiva que todos naquele local possuem: a Vida.

"Tudo o que não nos une apenas nos separa"
                                                                                                                             08/13