Mostrar mensagens com a etiqueta resignação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta resignação. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sentimento

Permitam-me continuar.
Quero ouvir a melodia,
fugir à melancolia,
sentir cada ventania
e ver o sol com as nuvens a esbracejar.

Fecho os olhos.
Mas... está escuro,
e o tempo está frio.
Tudo está vazio.
Tudo é vazio.

Nuvens em Agosto...
Que chova, que chova tudo -
lavem-me a alma
e mudem-me de Mundo.

Sentir os sentidos; o sentimento...
tão pequeno mas tão grande.
Lágrimas; destino; sangue.
Para quê tanto sofrimento? 
 
Empobreçam-me,
roubem-me,
tirem-me tudo. 
Menos o que é puro:
o sentimento.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Breve 'autopsicografia'

Não sou feliz correndo na incerteza de uma vida fugaz. Isto? É somente uma estrada em que a infinidade que transpira é apenas fogo de vista. Mais do que viver na apatia do presente, reflito acerca de um hipotético e representativamente desinteressante Futuro. Receio-o, assim como a ilusão. Apenas nele, no Futuro, se vislumbra uma luz, e é para ela que, ofegante e agastado, jamais desistirei de correr.
Sou, em simultâneo, uma criança que não brinca e um idoso que chora.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Resignação

Resigno-me.
De uma Vida nada vivida,
de uma busca incessante
por uma inalcançável felicidade
e de onde a lucidez
é madrasta, de hora a hora.

Resigno-me.
Do Mundo que atraiçoa,
das pessoas que magoam
e traem, sem cessar.

Resigno-me.
De uma utopia,
de uma mentira,
"o verdadeiro amor"
que dizem existir...

Resigno-me,
e aqui me resignarei.
Sairei só, de mãos dadas
com o vento.

Resigno-me
Desisto sem começar.
Porque ainda sou tão jovem!
E já tão triste...

E já tão só.