Resigno-me.
De uma Vida nada vivida,
de uma busca incessante
por uma inalcançável felicidade
e de onde a lucidez
é madrasta, de hora a hora.
Resigno-me.
Do Mundo que atraiçoa,
das pessoas que magoam
e traem, sem cessar.
Resigno-me.
De uma utopia,
de uma mentira,
"o verdadeiro amor"
que dizem existir...
Resigno-me,
e aqui me resignarei.
Sairei só, de mãos dadas
com o vento.
Resigno-me
Desisto sem começar.
Porque ainda sou tão jovem!
E já tão triste...
E já tão só.
Este é o meu recanto. Aqui exponho as minhas produções escritas, os meus pensamentos, pontos de vista e relatórios sobre os mais variados temas, indo desde a Literatura ao Amor passando pelo Mundo na sua generalidade. São estes os reflexos simples de um jovem estudante de Letras.
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Resignação
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Nas tuas mãos
Inspira-te; escreve; imprime; exprime
Tens todo o poder,
Pertence-te.
Mas exercita-o: o teu dom.
Encontra-se na ponta da caneta,
e na tinta, que dela sai...
Mas está-te no intelecto.
As tuas mãos seguram o Mundo,
E os teus dedos mudam-no.
Tens todo o poder,
Pertence-te.
Mas exercita-o: o teu dom.
Encontra-se na ponta da caneta,
e na tinta, que dela sai...
Mas está-te no intelecto.
As tuas mãos seguram o Mundo,
E os teus dedos mudam-no.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
Poema - "Pedra da Calçada"
Como primeiro post da minha nova página de produções escritas, deixo-vos com o primeiro poema de sempre que redigi e com o qual concorri recentemente à iniciativa 15_25 para a a categoria de poesia dinamizada pela revista "Ler". Desde já obrigado por verem e espero que gostem!
A noite cai
leve e breve.
Com ela vem a melancolia,
Com ela vem a melancolia,
E apodera-se o silêncio.
Contemplo-te, fascinado.
A ti, solitária pedra desta calçada.
Foste nada e tudo.
Foste tudo e nada.
Quão ingrato não é o mundo?
Quantos embriagados em ti tropeçaram?
Quantos casais por ti alegremente caminharam?
Quantos revoltosos sobre ti se manifestaram,
E quantos absortos te ignoraram?
Estás sozinha, impotente, enrugada,
De um tempo que não te fez nada.
Continuas triste e desapoiada,
À espera da Revolução. Ela tarda...
Oh! Como te invejo... Tu viveste
A história, testemunhaste a farsa!
É este o teu Fado:
Seres outra pedra desta praça.
Seres outra pedra desta praça.
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